BLOG CARLOS RIBEIRO ARTES

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Blog TV


SBT e Record investem no público infantil no horário noturno


O SBT está investindo no público infantil no horário noturno, com “Carrossel”, e a Record fará o mesmo a partir de setembro. “Ídolos kids”, com Cássio Reis, vai ao ar às quartas, às 22h, faixa em que a emissora em geral se beneficia com a audiência de quem não quer ver o futebol na Globo.



O FX divulgou o primeiro trailer da segunda temporada de “American horror story” (estreia em outubro, oba). Jessica Lange, agora uma freira, aparece carregando baldes repletos de algo que se parece com pedaços de corpos esquartejados

Sem crédito

Sucesso como Sônia Sarmento em “Cheias de charme”, Alexandra Richter ouviu uma brincadeira na fila do supermercado, por conta da atual fase pobre de marré de si da personagem. Um freguês alertou o caixa: “Cuidado que o cartão dela vai ser recusado”.

Obitel



É esta semana o Seminário Internacional do Observatório Ibero-Americano de Ficção Televisiva (OBITEL), com pesquisadores de vários países, na UFRJ (na Praia Vermelha). Inscrições via globo.universidade@tvglobo.com.br.




Adriana Esteves ganhou esta boneca dos atores Wendell Bendelack e Rodrigo Fagundes. Eles estão fazendo sucesso na internet com a paródia de “Avenida Brasil” intitulada “Novela Brasil”. Rodrigo interpreta Calminha e Wendell, MeNina. O brinquedo é obra do artista plástico paulista Léo Vilela

Um par para Sandy

Procura-se um par romântico para Sandy no filme “Quando eu era vivo”, com Antônio Fagundes.

Gala

Em “Avenida Brasil”, Lucinda, Nilo e Santiago são um triângulo. Na vida real, Vera Holtz gosta de provocar ciúmes em José de Abreu. Dia desses, disse ao colega: “Já notou que quando gravo com o Juca (de Oliveira) me enfeito toda e uso até batom?. Com você não”.


Everaldo Pato, Fabiana Nigol e a filha deles, Isabelle Nalu, estão descendo o litoral brasileiro de helicóptero, para gravar os novos episódios de “Nalu pelo mundo”, do Multishow. A foto de pai e filha é em Jericoacoara.





Há uma corrente que defende que o público adolescente assiste a “Malhação”, cresce e cede a cadeira para os novos adolescentes que vão chegando. Por isso, os conflitos retratados pela novela juvenil — cuja 20ª temporada estreou essa semana — são mais ou menos os mesmos desde 1995, quando a Globo lançou o programa. São rivalidades, situações de sala de aula, medos, amizade, amores, conflitos, insegurança, bullying, enfim, tudo aquilo que todo mundo atravessa no caminho para a vida adulta.

Por isso, a estreia da nova temporada não inventa a pólvora e até reinventa a roda, o que, no caso de “Malhação”, não é demérito. Personagem dos primórdios, Mocotó (André Marques) está de volta numa participação especial. O ator, agora um adulto, interpreta um falso orientador educacional. Sua simples presença ali, passados os anos, é a expressão concreta dessa conexão do programa com antigas tramas. Antigas, mas não anacrônicas. Pelo contrário, elas são atemporais: a balbúrdia da sala de aula, o menino implicante, a bonitona inatingível que não dá bola para ninguém, o desinibido que consegue se aproximar dela etc. São muitos os enredos eternos que envolvem o mundo cheio de espinhas. Um dia houve alguém ali com o apelido engraçado de Mocotó. Hoje, há um Orelha (David Lucas). São personagens arquetípicos.

As interferências da atualidade acabam tendo efeito mais cosmético mesmo que movimentem a trama. Um exemplo é o fato de Orelha filmar tudo na escola. Meninos espionando meninas é algo que sempre existiu. O desafio para “Malhação” — seus roteiristas e diretores — está em evitar pisar fora dessas tramas reais sob pena de não obter a empatia dos adolescentes. Não é à toa que na atual equipe de redatores há pelo menos dois roteiristas que participaram, lá atrás, da criação do programa: Ana Maria Moretzsohn e Charles Peixoto. Do novo elenco, nos primeiros capítulos, destacaram-se Alice Wegmann, Elisa Pinheiro, Leonardo Miggiorin, Maria Paula e Juliana Paiva. A novela está ensolarada, com muitas sequências externas e cenários alegres, embora eles não tenham escapado dos clichês (quartos de adolescentes que mais parecem um showroom da Tok & Stock). É a velha equação: “Malhação” precisa mudar, mas sem perder a identidade. Faz isso há muitos anos

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