BLOG CARLOS RIBEIRO ARTES

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Mocidade Alegre elimina a distância entre Rio e São Paulo em ensaio no Salgueiro...



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A edição deste sábado do Salgueiro Convida foi especial. A vermelha e branco recepcionou a agremiação paulistana Mocidade Alegre e o Acadêmicos da Rocinha. Escola com presença confirmada no Rio de Janeiro, em todas as edições do “Convida” realizadas até o momento, a tricolor de São Paulo mostrou que não há distância entre os carnavais de Rio e São Paulo e colocou os cariocas para sambar e cantar.

A abertura contou com segmentos da escola anfitriã, e o tradicional show da ala de passistas, a bateria Furiosa, os intérpretes Leonardo Bessa e Serginho do Porto, alegrando a multidão com grandes sambas do Salgueiro. A rainha das rainhas, Viviane Araújo, não marcou presença. Brilharam com suas respectivas baterias, a rainha Aline Oliveira, da Ritmo Puro da Mocidade Alegre, que toca surdo, tamborim e agogô e fez um espetáculo à parte no palco e Mônica Nascimento, da Rocinha que também é musa do Salgueiro.

Após o show da Vermelha e Branco, os salgueirenses abriram ala para a passagem da escola de São Paulo, que agitou a quadra com seus sambas-enredo, mostrando que o Rio de Janeiro cada vez está mais próximo da folia paulistana, com as letras de suas obras na boca do público. A bateria Ritmo Puro de mestre Sombra deu show. No esquenta, a tricolor fez uma homenagem ao Salgueiro com versão rítmica diferenciada de Malandro Batuqueiro. Além da homenagem, a escola tocou de Olodum a Wesley Safadão, sensação do momento. O ponto alto da noite ficou para a passagem dos sambas-enredos de 2012 (“Ojuobá - No Céu, Os Olhos do Rei”) e de 2014 (“Andar Com fé eu Vou Que a fé Não Costuma Falhar”) onde os versos foram entoados por toda a quadra. 
Em visita ao Rio de Janeiro, a Mocidade Alegre veio com seu time completo. O público que mais uma vez encheu a quadra do Salgueiro, pode se deliciar com o show da comissão de frente, ala das passistas, os três casais de mestre-sala e porta-bandeira, baianas e demais segmentos. No final da apresentação, um bandeirão com o nome da escola cobriu o público. A liderança, carisma e a metodologia usada para alcançar os resultados positivos na direção da tricolor Mocidade Alegre, da folia paulistana, levaram Solange Cruz a ultrapassar as barreiras do Carnaval de São Paulo. 

- Adoro o Rio de Janeiro e vou onde sou bem recebida. Sou uma pessoa do samba independente de agremiação. Tenho amizade muito grande com a Regina Celi (presidente do Salgueiro), com a Simone Drumond, com o Fernando Horta, o Perácio da Grande Rio, enfim, não dá nem para citar todos. Gosto de transferir tudo de lá pra cá. No Salgueiro, a Mocidade Alegre é presença confirmada desde os tempos de mestre Louro. Acho que São Paulo cresceu demais. Não vejo diferença entre as duas cidades em administração, nem de tamanho de carnaval – opina a presidente em entrevista ao site CARNAVALESCO.
O encerramento da noite ficou por conta de outra tricolor. O Acadêmicos da Rocinha trouxe de São Conrado para o Andaraí todo seu elenco fazendo uma grande festa. A bateria Ritmo Avassalador de mestre Junior e o intérprete Leléu deram o tom do show. Intérpretes da casa, Leonardo Bessa e Serginho do Porto fizeram participação especial durante a apresentação da Princesinha da Zona Sul. No ano de 2017 em que o enredo da agremiação homenageará Viriato Ferreira, sambas da Imperatriz, Beija-Flor e Portela completaram a apresentação, em referência ao homenageado. A Rocinha finalizou com o samba-enredo do carnaval 2016 “Nova Roma é Brasil, Brasil é Rocinha!”.

Fonte: Site Carnavalesco

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