BLOG CARLOS RIBEIRO ARTES

sábado, 25 de novembro de 2017

25 de novembro: dia mundial pelo fim da violência contra a mulher...



25 de novembro: dia mundial pelo fim da violência contra a mulher
Uma mulher é agredida a cada 5 minutos no Brasil. Mais de 4 mil são assassinadas por ano, de acordo com dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal. A cada três pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por causa de violência doméstica, duas são mulheres. Diante deste cenário, brasileiros e brasileiras contam, há sete anos, com a Lei Maria Penha, principal instrumento de denúncia e coibição da violência doméstica. O Disque 180 funciona desde 2006 recebendo denúncias anônimas de violência doméstica. Desde então, foram registrados mais de 4 milhões de denúncias.
O Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, 25 de novembro, traz a memória de três irmãs ativistas políticas latino-americanas (Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal), que, em 1961, foram brutalmente assassinadas pela ditadura de Leonidas Trujillo, na República Dominicana. A data é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1999. Com o objetivo de denunciar a dimensão do feminicídio e toda forma de violência, será realizada a campanha mundial 16 dias de ativismo pela não violência contra a mulher, do dia 25 de novembro até 10 de dezembro (dia internacional dos direitos humanos)
Lei cria Dia Nacional da Baiana de Acarajé....




Brasília - Lei publicada no Diário Oficial da União desta quarta institui 25 de novembro como o Dia Nacional da Baiana de Acarajé. A data, que já era comemorada na Bahia, será comemorada anualmente em todo o país. Baiana do acarajé é como são chamadas as mulheres que se dedicam à profissão de vendedora de acarajé e outras iguarias da culinária baiana. Elas conseguiram a regularização da profissão.



Agora, como o queijo mineiro e a festa do Bumba Meu Boi, são consideradas patrimônio cultural imaterial do Brasil, juntamente com um acerto de expressões, línguas, comidas, artes performáticas, rituais e festas que marcam a vivência coletiva, a religiosidade, e as manifestações literárias, musicais, plásticas e cênicas características do Brasil.
No ano passado, as baianas foram homenageadas em Salvador, com um memorial. A finalidade do Memorial da Baiana de Acarajé é situar a tradição, a história e demais temas agregados ao ofício, registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura como Patrimônio Cultural do Brasil.



Sobre os tabuleiros, temperados com dendê e com as bênçãos dos orixás encontram-se as chamadas comidas de baiana, elementos constituintes da paisagem urbana da cidade de Salvador, na Bahia.

Vindas dos terreiros de candomblé para as ruas, praças, feiras, festas de largo e orla marítima, as Baianas contribuíram decisivamente na construção e disseminação de um dos símbolos mais fortes e presentes da cultura afro-brasileira: a culinária. Seus quitutes expressam a herança das culturas vindas de África, durante o período colonial, e foram através deles que muitas negras alforriadas encontraram seu sustento, fenômeno que se expandiu no período imediato após a abolição da escravidão, constituindo-se numa das primeiras profissões femininas surgidas no país.

Por meio das delícias da culinária afro-brasileira, essas mulheres forjaram uma arte que representa tão profundamente o Brasil que, desde 2005, o Ofício das Baianas de Acarajé encontra-se inscrito, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), no Livro dos Saberes como patrimônio cultural imaterial.

O registro desse ofício engloba desde o modo de fazer as comidas, tanto no contexto religioso como quando destinadas à venda informal, a indumentária característica da baiana (que informa sua condição social e religiosa), a preparação do tabuleiro e os locais onde se instalam; os significados atribuídos pelas baianas e pela sociedade local e nacional a esse ofício.
Além do famoso acarajé (bolinho de feijão fradinho preparado de maneira artesanal, na qual o feijão é moído em um pilão de pedra, temperado e posteriormente frito no azeite de dendê fervente), que quando destinado ao comércio é recheado com vatapá, caruru e camarão, outras iguarias facilmente encontradas nos tabuleiros das baianas são o abará, passarinha (baço bovino frito), mingaus, lelê, bolinho de estudante, cocadas, pé de moleque e outros.

De acordo com o IPHAN, a “feitura das comidas de baiana constitui uma prática cultural de longa continuidade histórica, reiterada no cotidiano dos ritos do candomblé e constituinte de forte fator de identidade na cidade de Salvador. No universo do candomblé, o acarajé é comida sagrada e ritual, ofertada aos orixás, principalmente a Xangô (Alafin, rei de Oyó) e a sua mulher, a rainha Oiá (Iansã), mas também a Obá e aos erês, nos cultos daquela religião.”

Dada à sua incotestável importância para a cultura brasileira, em 2010, foi promulgada a Lei n.º 12.206, que instituiu o dia 25 de novembro como o Dia Nacional da Baiana de Acarajé. A data já era celebrada na Bahia, mas a partir da lei ganhou ressonância por todo o país.
Conforme os dados da Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares do Estado da Bahia (Abam), existem cerca de quatro mil baianas, inclusive homens, atuando em diversos pontos de Salvador. O Governo do Estado do Rio de Janeiro, segundo estado com maior número de baianas de acarajé, recentemente sancionou a Lei 7.085, de 2015, por meio da qual reconheceu o ofício das baianas de acarajé também como patrimônio imaterial estadual.
Outras conquistas das baianas de acarajé a serem celebradas são: a oficialização de sua profissão mediante o Decreto do Município de Salvador nº 12.175, de 1998, e o Memorial da Baiana de Acarajé, inaugurado em 2009, também na cidade de Salvador, cujo objetivo é situar a tradição, a história e demais temas agregados ao seu ofício

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

DIA DO MÚSICO...



Hoje é o  22 de Novembro de 2017 (Quarta-feira)


Esta data homenageia os artistas que criam, tocam e estudam melodias e harmonias que encantam a humanidade há milhares de anos.
Dia do Músico é comemorado no Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos e bastante reconhecida pelos católicos no Brasil.

Mensagem para o Dia do Músico

Sem música, provavelmente, a raça humana já teria sido extinta há muito tempo! A música traz amor, harmonia e alegria para o mundo! E você é parte essencial deste ciclo. Obrigado por salvar o planeta!
Você que cria trilhas sonoras para a vida, parabéns pelo seu talento! Feliz Dia do Músico!
Como pode tanto talento, criatividade e sensibilidade existir dentro de uma só pessoa… Mas existe! Você é uma inspiração! Parabéns e Feliz Dia do Músico!
Além de todo o sucesso do mundo que você merece, neste dia eu também desejo que o seu talento seja cada vez mais reconhecido. Parabéns!
22 de Novembro - Dia de Santa Cecília, Padroeira dos Músicos
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No dia 22 de Novembro, comemora-se o Dia do Músico. É também o dia da padroeira dos músicos, Santa Cecília.

Segundo a Igreja Católica, Cecília era uma jovem e bela romana. Nascida no século II, foi prometida em casamento ao jovem Valeriano. No dia das núpcias confessou ao noivo que havia consagrado sua pureza a Jesus Cristo e que um anjo guardava sua virgindade.

Valeriano, que era ateu, disse que respeitaria sua vontade, desde que ele visse o tal anjo. Cecília então pediu que ele procurasse o bispo Urbano, para que fosse batizado e purificado. Seguindo as instruções da noiva, Valeriano tornou-se cristão e teve a visão do anjo. O casal passou então a professar junto a fé cristã, tendo convertido também Tibúrcio, irmão de Valeriano. 

Mas os cristãos eram permanentemente perseguidos pelo Império Romano e logo os irmãos caíram na mão dos pretorianos, que os executaram. Cecília foi presa ao enterrar o corpo do cunhado e do marido. Como era muito popular em Roma, por sua ajuda aos pobres, foi decidido que ela seria morta em sua casa, para evitar protestos. Prenderam-na em um quarto de banhos quentes, para que morresse asfixiada. Mas o que aconteceu surpreendeu a todos e valeu a Cecília o título de padroeira dos músicos. Durante três dias e três noites Cecília ficou entoando cantos de louvor a Deus. Intrigados com tamanha resistência, os algozes a tiraram de lá para degolá-la. Por três vezes a tentativa do algoz falhou e ela foi deixada para morrer agonizando, já que pela lei romana esse era o número máximo de vezes em que se poderia tentar a degola. Cecília perdeu as cordas vocais e levou ainda um tempo para morrer, mas seus cânticos ainda podiam ser ouvidos.

No ano de 323, o cristianismo foi adotado como religião oficial do Império Romano. Foi criada uma basílica na cidade italiana de Travestere, onde teria sido a casa de Cecília, que foi canonizada. Lá repousam os restos mortais da Santa, que é  uma das mais veneradas da Igreja Católica e a que possui mais capelas e igrejas dedicadas a seu nome na Europa.

A todos que receberam este dom divino de cantar, compor ou tocar um instrumento, os parabéns do Portoweb e os votos de que sua música contribua para a construção de um mundo cada vez melhor.





Lenda Grega sobre a Música

De acordo com a lenda grega, os deuses pediram para que Zeus criasse divindades que pudessem cantar em celebração às vitórias contra os Titãs.
Zeus, atendendo aos pedidos, passou 9 noites de amor com Mnemosia, a deusa da memória, e nasceram 9 entidades.
Entre as suas novas criações, estava Euterpe, a deusa da música, que formou par com Apolo, deus do Sol e da música, para louvar as vitórias dos outros deuses.
Oração do Músico

Deus, Todo-Poderoso, que nos destes a vida, os sons da natureza, 

o dom do ritmo, do compasso e da afinação das notas musicais, 

dai-me a graça de conseguir técnica aprimorada em meu instrumento, 

a fim de que eu possa exteriorizar meus sentimentos através dos sons. 



Permiti, Senhor, que os sons por mim emitidos 

sejam capazes de acalmar nossos irmãos perturbados, 

de curar os doentes e de animar os deprimidos; 

que sejam brilhantes como as estrelas 

e suaves como o veludo. 



Permiti Senhor, que todo o ser que ouvir o som do meu instrumento 

sinta-se bem e pressinta a Vossa Presença.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

DIA 20 DE NOVEMBRO - DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA...



O Dia da Consciência Negra é comemorado no Brasil, no dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares um escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares e simbolizou a luta do negro contra a escravidão que sofriam os brasileiros de raça negra. Zumbi morreu enquanto defendia a sua comunidade e lutava pelos direitos do seu povo.



A data foi incluída em 2003 no calendário escolar nacional. Contudo, somente a Lei 12.519 de 2011 instituiu oficialmente o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.



A data virou feriado no Brasil, embora não seja adotado em todos os locais – é feriado em  1.047 municípios brasileiros.

Dia da Consciência Negra: conheça a história completa
Zumbi dos Palmares
No entanto, o Dia da Consciência Negra  não celebra simplesmente a consciência afro-brasileira, que comemora 45 anos neste ano, mas relembra o aniversário da morte de Zumbidos Palmares, líder da República dos Palmares – também conhecida como Quilombo dos Palmares – no dia 20 de novembro de 1695.




No dia da Consciência Negra o objetivo é fazer uma reflexão sobre o relevo da cultura e do povo africano e o impacto que tiveram na evolução da cultura brasileira. Sociologia, política, religião e gastronomia entre várias outras áreas, foram profundamente influenciadas pelas culturas negra e africanas. É dia de comemorar e mostrar profundo apreço pela cultura afro-brasileira.


Vida de Zumbi

A cronologia da morte de Zumbi dos Palmarescomeça mesmo antes de seu nascimento. Em 1600, escravos negros foragidos dos engenhos de açúcar de Pernambuco fundam, na Serra da Barriga (CE), o Quilombo dos Palmares – 30 mil passam a morar na região.




Em 1644, após 14 anos de presença no nordeste brasileiro, os holandeses falham na invasão ao Quilombo. Em 1654, eles são expulsos pelos portugueses do nordeste.  Zumbi nasceu em 1655, em um dos acampamentos no Quilombo. Ainda jovem, ele foi aprisionado em 1662 e dado ao padre Antonio Melo que o batizou como Francisco. Ele ensinou ao jovem latim e português e, por sua vez, passou a ajudar o sacerdote em suas missas.



Durante 14 anos, entre 1680 e 1694, Zumbi liderou a República dos Palmares retaliando e afastando os ataques das tropas portuguesas. Porém, em 1694, com apoio da artilharia, os portugueses derrotaram Zumbi e destruíram a República dos Palmares.



Ferido e derrotado na Cerca do Macaco – principal mulambo dos Palmares – Zumbi ainda consegue fugir dos militares portugueses comandados por Domingos Jorge Velho e Vieira de Mello.O líder negro ainda conseguiu viver durante um ano, até ser denunciado por um antigo companheiro. Zumbi foi localizado pelos portugueses, preso e degolado em 20 de novembro de 1695.



Zumbi lutou até a morte contra a escravidão, que só viria em 1888, com a abolição oficial da escravatura no Brasil, cerca de 193 anos após sua morte.