BLOG CARLOS RIBEIRO ARTES

domingo, 27 de setembro de 2020

 

27 DE SETEMBRO: DIA NACIONAL DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS...




Hoje, Sexta feira, é comemorado o dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos.


O principal objetivo desta data é conscientizar a população em geral sobre a importância de ser doador de órgãos. Tal prática tem o intuito de ajudar milhares de pessoas que lutam por uma oportunidade de salvar as suas vidas.
Para isso, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) organiza anualmente a Campanha Nacional de Doação de Órgãos, com ações informativas e eventos sociais em todas as capitais brasileiras.

doação de órgãos
O laço verde é o símbolo da campanha "Setembro Verde", referente à doação de órgãos

Em São Paulo, a Lei nº 15.463, de 18 de junho de 2014, institui o mês de setembro como dedicado especialmente à conscientização em favor da doação de órgãos, mês este que passou a ser conhecido como “Setembro Verde”.
Em referência ao “Setembro Verde”, a ABTO também realiza o chamado “Brasil Verde”, uma série de eventos em todas as capitais brasileiras que reforçam o debate sobre a importância da doação de órgãos.

Como ser doador de órgãos?

De acordo com a legislação brasileira (lei nº 10.211, de 23 de março de 2001), a retirada dos órgãos e tecidos para doação só pode ser feita após autorização dos membros da família.
Para a doação, o doador deve ter sofrido de morte encefálica, pois somente assim os seus principais órgãos vitais permanecerão aptos para serem transplantados para outra pessoa.
Pessoas vivas também podem ser doadoras de órgãos, mas apenas aqueles que são considerados “duplos”, ou seja, que não prejudicarão as aptidões vitais do doador após o transplante.
Um dos rins ou pulmões, parte do fígado, do pâncreas e da medula óssea são exemplos de órgãos que podem ser doados por pessoas ainda em vida.

De acordo com a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, existem dois tipos de doação de órgãos: o doador vivo, que pode doar parte do seu fígado, um dos rins, medula e sangue, e o doador em morte encefálica.






“Neste último caso, o quadro de lesão cerebral é irreversível, sem possibilidade de recuperação, ou seja, significa que o paciente foi a óbito. Há uma avaliação rigorosa e criteriosa para constatar o diagnóstico de morte encefálica e, assim, possibilitar a doação de órgãos”, afirma Dra Giovana Colozza, médica responsável pela UTI Adulto e coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante – CIHDOTT – do HUSF.

No Brasil, não há documento que comprove o interesse em ser um doador. O único meio de comunicar sua vontade é verbalmente, por isso, é importante que se manifeste o desejo em vida para os familiares.

Vale lembrar que existem muitas pessoas na fila aguardando por um órgão, sendo esta a única chance de voltar a enxergar, respirar melhor, não depender da máquina da hemodiálise, entre outras funções vitais.

Considerando que a perda de um ente querido é um momento difícil para toda a família, decidir sobre a doação de órgãos não é fácil. Porém, reflita sobre as vidas que podem ser salvas e que, um dia, você ou mesmo um familiar pode estar à espera deste ato.

Informe a seus familiares sua vontade de ser um doador de órgãos. Esta atitude vale uma vida.


Colaboração: Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante – CIHDOTT - do HUSF.

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