Calçadas em Cabo Frio passam por choque de ordem
Fonte: Simone Almeida / PMCF
A Prefeitura Municipal de Cabo Frio começou o ano de 2013 implantando o chamado choque de ordem, limpando ruas e retirando veículos, materiais de construção ou mesmo mercadorias em exposição nas calçadas da cidade.
O novo sistema de organização foi uma iniciativa do prefeito Alair Corrêa, junto à Secretaria Municipal de Serviços e Ordem Pública. De acordo com Adalberto Porto, titular da pasta, os carros estacionados ou em exposição para venda não mais poderão estacionar em cima das calçadas, atendendo à nova regulamentação que prevê o espaço necessário para o deslocamento de pedestres.
Igualmente os procedimentos de carga e descarga de mercadorias dos caminhões obedecerão a um horário determinado, bem como locais previstos para a manobra.
Ainda segundo ele, a desobediência acarretará em apreensão das mercadorias expostas em situação irregular, além de multas. A determinação da Secretaria é que a fiscalização seja rígida, e os veículos que permanecerem nas calçadas serão rebocados.
O secretário de Serviços Públicos, Renato Viana, explicou que as determinações já existem, e que a Secretaria apenas está colocando em prática o que diz a lei e organizando a cidade, obedecendo ao código de postura em vigor há anos.
– Estamos bastante satisfeitos com a aceitação da população, principalmente com os comerciantes e moradores de modo geral, e esperamos que todos respeitem as determinações da Secretaria. Essa ação será aplicada a todos, grandes e pequenos empresários – explicou Renato.
Ainda segundo ele, a fiscalização atuará dia e noite, sete dias por semana, e os grupos de funcionários serão distribuídos pelos diversos bairros do município.
Com relação aos ambulantes, será feito um recadastramento com a padronização dos carrinhos. No entanto, somente serão concedidas licenças somente para trabalhadores que residam no município.
Comerciantes aprovam as medidas
Para Paulo Roberto de Oliveira, proprietário de um atacado de doces no bairro Jardim Caiçara, as medidas tomadas pela Prefeitura estão corretas, pois a lei tem que ser aplicada: “Se for para cumprir a lei, estou de acordo. Mas tem que ser para todos: se houver privilegiados, iremos brigar por nossos direitos”, afirmou ele.
Pedro da Silva Simas, gerente de uma loja de móveis situada na Avenida Joaquim Nogueira, em São Cristóvão, tem opinião parecida. Segundo ele, a sua empresa já cumpria as determinações municipais, mas ressalva que o único problema seria em relação à carga e à descarga. “É preciso estipular um horário bem estudado, para que esta proibição não nos acarrete despesas como horas extras de funcionários”, disse ele.
Fonte: Simone Almeida / PMCF
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