Reativação do Hospital Central de Emergência de Cabo Frio terá que ser adiada
Apesar da pintura nova e da placa de inauguração colocada na parte externa do prédio pela antiga Gestão Municipal, o Hospital Central de Emergência não poderá ser prontamente reativado.
Os motivos são muitos: inúmeras irregularidades na reestruturação do projeto e redistribuição da área física, pintura mal realizada, móveis e utensílios danificados, infiltrações, vazamentos em grande parte do telhado. Além disso, a rede elétrica está comprometida com sobrecarga, inclusive na UPG (Unidade de Pacientes Graves), assim como a área predial destinada ao uso do HCE não está devidamente equipada.
Segundo o Secretário Extraordinário de Ações Administrativas de Saúde, Demerval Vasconcellos Soares, já foi solicitado um parecer técnico junto à Secretaria Municipal de Obras, concomitantemente com o Memorial da mesma, com seu descritivo e também ao Sistema Municipal de Auditoria para verificar as condições técnicas quanto à padronização das instalações prediais e funcionais dentro das normas do SOMASUS.
Um dos problemas foi resolvido imediatamente. O Hospital São José Operário e o Hospital Central de Emergência já contam com um gerador que foi instalado logo no começo do mês de janeiro. Quando o novo governo assumiu, o equipamento encontrava-se inoperante.
- Este é um período de muitas chuvas e ventos, por isso é comum a ocorrência de queda de energia em nossa região. É óbvio que não poderíamos continuar sem um gerador para atender nossa área hospitalar. Em caráter emergencial e devidamente documentados, tomamos as providências para solucionar este fato, inclusive já precavendo a sua capacidade para atendimento ao novo Hospital Central de Emergência. Depois disso, o Hospital São José Operário já não teve mais ocorrência de blecaute – afirmou Demerval.
Ainda segundo o secretário, assim que os laudos técnicos solicitados forem entregues pelos órgãos envolvidos, será realizada uma nova avaliação e, com isso, serão traçadas as metas e ações necessárias para que o Hospital Central de Emergência seja reativado, “prestando uma melhor assistência médica à população, e, consequentemente, amenizando a sobrecarga em que funciona atualmente a UPA (Unidade de Pronto Atendimento)”.
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