Saquarema recebe feras do surf mundial
Fonte: João Carvalho / ASP/Jornal Poiésis
A Praia de Itaúna bombou altas ondas na quinta-feira (23/05) de condições desafiadoras para os surfistas no Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime.
O dia já amanheceu com séries de 6-8 pés que foram subindo, com as maiores ultrapassando 3 metros de altura na praia conhecida como o Maracanã do surfe exatamente pela potência das suas ondas. O paulista Gabriel Medina novamente comandou o show nas condições extremas do mar na Praia de Itaúna, recuperando o status de recordista absoluto nas grandes ondas da "Cidade do Surf" da Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
"Estou superfeliz porque peguei boas ondas de novo. O mar hoje (quinta-feira) estava grande e surfei com uma prancha maior, mas espero que amanhã (sexta-feira) esteja um pouco menor, porque está bem difícil competir nessa condição de mar", falou Gabriel Medina. "Lá fora está com bastante correnteza, entram umas ondas bem grandes nas séries e tentei me manter mais no lado direito porque estava vindo altas esquerdas e deu tudo certo".
Medina entrou para competir à tarde, quando o mar já estava bem maior do que pela manhã. Um dos seus adversários era o marroquino Ramzi Boukhiam, que na quarta-feira bateu todos os seus recordes logo na bateria seguinte à dele. E o fenômeno de Maresias voltou a brilhar surfando com segurança nas ondas de 8-10 pés. Ele já começou bem com uma nota 9,20 e depois manobrou forte em uma esquerda gigante para arrancar nota 9,83, a maior do Quiksilver Saquarema Prime 2013. Com ela, totalizou incríveis 19,03 pontos de 20 possíveis, se tornando o recordista absoluto nas grandes ondas da Praia de Itaúna. O irlandês Glenn Hall passou em segundo lugar, com Boukhiam sendo eliminado junto com o catarinense Tomas Hermes.
"Para mim está ótimo, porque este mar difícil está servindo como treino para Fiji (próxima etapa do WCT)", falou Gabriel Medina, referindo-se ao local da próxima etapa do WCT nas Ilhas Fiji, onde as esquerdas prevalecem como em Saquarema. No ano passado, ele foi finalista nesta prova, perdendo só para a fera Kelly Slater nos tubos de Fiji. "Foi por isso que eu vim pra cá, por ser um pico de esquerdas fortes também. E bom que já estou testando as pranchas que eu vou usar lá, porque quando eu chegar em Fiji não terei muito tempo pra fazer isso".
DESAFIO EM SAQUAREMA - O mar desafiador, com condições extremas para o surfe, proporcionou grandes confrontos e viradas sensacionais nas últimas ondas das baterias. O carioca Raoni Monteiro, que há muitos anos mora em Saquarema, usou o conhecimento da Praia de Itaúna a seu favor para conseguir a classificação na disputa vencida pelo australiano Perth Standlick. Ele só garantiu a segunda vaga da bateria na onda que surfou no minuto final, para superar o havaiano Ezekiel Lau e o paulista Caio Ibelli.
"É isso, a bateria só termina quando toca a sirene", disse Raoni Monteiro. "A galera estava lá atrás esperando as ondas, aí remei um pouco mais pra baixo porque sabia que precisava de uma nota baixa. Remei, remei, entrei na última e vim surfando a onda até onde deu. Só senti que minha prancha estava um pouco grande. Eu tinha surfado com uma 5´11´´ ontem (quarta-feira) e essa que usei agora é uma de 6 pés, então ficou meio grande. Mas, deu tudo certo e estou feliz pela classificação".
O local de Saquarema também falou sobre a dificuldade do mar na quinta-feira: "As condições estão totalmente extremas, uma mexedeira lá fora, o mar está bem difícil, muito balançado e não tem nem o que escolher. A onda que vier você tem que pegar e fazer de tudo pra não errar. Tem muita onda e você precisa surfar ali no balanço, tentando fazer as manobras. É o Maracanã do surfe mesmo e vai continuar dando onda direto essa semana aqui, com certeza".
No mar pesado da quinta-feira, com correnteza forte e ainda a dificuldade que o vento sudoeste cria na Praia de Itaúna com ondas gigantes, os surfistas tiveram que ser verdadeiros atletas, pois as condições exigiram bastante de um bom preparo físico dos competidores. O australiano Perth Standlick, que venceu a bateria que Raoni Monteiro passou em segundo lugar, aprovou as esquerdas poderosas de Saquarema, saindo radiante com a vitória.
"Está difícil, mar muito pesado, grande, mexido, ventando, enfim, condições extremas, mas que dá pra surfar", analisou Perth Standlick. "Era preciso ter paciência e esperar um pouco porque tem boas ondas, mas é um daqueles dias que você não tem muito o que escolher, é pegar o que vier pra ver no que vai dar. Eu gosto de condições assim, com ondas maiores, desafiadoras e aqui hoje (quinta-feira) está bem divertido, então estou feliz por ter vencido a bateria".
Outra vitória marcante foi a do paulista Wiggolly Dantas, que saltou do último para o primeiro lugar com a nota da sua última onda surfada na bateria. O experiente norte-americano Damien Hobgood acabou passando em segundo lugar neste quinto dos dois oito confrontos da primeira fase que abriram a quinta-feira de ondas gigantes na Praia de Itaúna.
"O mar aqui em Saquarema é sempre desafiador, tem altas ondas, mar pesado, muito difícil, mas consegui pegar uma onda no final pra fazer umas manobras fortes, boas, pra passar de quarto pra primeiro na bateria", falou Wiggolly Dantas. "Estou bem focado e esse é um campeonato bem importante, ainda mais sendo realizado pelo meu patrocinador (Quiksilver). Então quero dar meu máximo pra conseguir um bom resultado. Vamos com tudo".
MAR DE HAVAÍ - Muitos dos surfistas estrangeiros que estão participando do Quiksilver Saquarema Prime não conheciam a potência das ondas do Maracanã do surfe brasileiro e ficaram admirados pela força do mar na Praia de Itaúna. Um deles, o único francês da elite mundial do WCT, Jeremy Flores, que venceu a bateria que fechou a primeira fase na manhã da quinta-feira. Ele também falou sobre as condições difíceis do mar, comparando até com as praias do Havaí, a Meca do esporte.
"Está difícil porque tem bastante correnteza, mas tem ondas e fico feliz por surfar em um mar assim, com ondas grandes", falou Jeremy Flores. "O mais difícil pra mim hoje (quinta-feira) foi a remada. A onda balança bastante, mas estão boas pra fazer manobras mais fortes. As condições estão bem difíceis, mas dá pra surfar, todo mundo está pegando ondas e estou bem feliz pela qualidade do mar aqui. É a primeira vez que venho pra Saquarema e o lugar é irado, bem parecido com o Havaí e eu gosto de surfar com pranchas maiores, então está tudo ótimo, principalmente porque eu passei e vou continuar competindo neste mar".
SUFOCO NAS ONDAS - Alguns passaram um sufoco pra se classificar, como o pernambucano Bernardo Pigmeu, que saiu vitorioso da disputa pelas duas primeiras vagas para a fase dos 24 melhores do campeonato, quando os competidores passam a ter duas chances de classificação para as oitavas de final. Os vencedores das baterias avançam direto e os perdedores podem se recuperar na única repescagem das etapas do ASP World Prime, como a de Saquarema.
"As condições estão desafiadoras demais, tá pesada a onda lá dentro, tem muito volume e na minha primeira onda já imbiquei, quebrei a prancha, mas olhei pro relógio e tinha tempo ainda", descreveu Bernardo Pigmeu. "Eu peguei outra prancha e aí o jetski me levou lá pra dentro, só que quando eu tava chegando já estourou uma bomba em cima de mim e perdi a prancha. Não acreditei, mas não desisti e no finalzinho consegui pegar uma onda para acertar três manobras e tirar um notão. Aí fiquei mais tranquilo pra fechar a bateria em primeiro lugar. Mas foi um sufoco".
DEFENSOR DO TÍTULO - O australiano Matt Wilkinson também já passou para a rodada dos 24 melhores e continua na busca pelo bicampeonato consecutivo no Quiksilver Saquarema Prime. Só que na quinta-feira ele perdeu a invencibilidade nas ondas de Itaúna, se classificando em segundo lugar na bateria vencida pelo potiguar Jadson André. Ambos despacharam dois destaques da quarta-feira, o havaiano Dusty Payne e o paulista Jessé Mendes.
"As condições estão bem difíceis, o mar está muito forte e com vento e correnteza pra complicar ainda mais", analisou Matt Wilkinson. "Além de vencer os competidores, também tive que vencer o mar, o que torna tudo ainda mais difícil. O mar está grande, enorme, mas foi muito divertido. É uma onda diferente, com muita pressão e estou bem feliz por ter avançado para a próxima fase e continuar na briga pelo bicampeonato. No ano passado foi bem legal e será fantástico se eu conseguir repetir esse feito".
INÍCIO AS 7H00 - A programação da quinta-feira era realizar as oito baterias que restavam da primeira fase e dez das doze da segunda rodada. No entanto, um temporal desabou no fim do dia e a última delas acabou transferida para abrir a sexta-feira, às 7h00 na Praia de Itaúna. A última da quinta-feira foi vencida pelo havaiano Sebastian Zietz, com o carioca Simão Romão conseguindo a segunda vaga na sua última onda surfada nos minutos finais da bateria.
O Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime é uma realização da Adding Sports, com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro - Lei de Incentivo ao Esporte, Peugeot e Prefeitura Municipal de Saquarema, apoio da Concessionária Peugeot Montreal, CCR Via Lagos, Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (FESERJ) e Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP). O evento homologado pela ASP South America como segunda etapa do ASP Prime 2013 será transmitido ao vivo na internet pelo www.quiksilver.com.br/primesaquarema13
"Estou superfeliz porque peguei boas ondas de novo. O mar hoje (quinta-feira) estava grande e surfei com uma prancha maior, mas espero que amanhã (sexta-feira) esteja um pouco menor, porque está bem difícil competir nessa condição de mar", falou Gabriel Medina. "Lá fora está com bastante correnteza, entram umas ondas bem grandes nas séries e tentei me manter mais no lado direito porque estava vindo altas esquerdas e deu tudo certo".
Medina entrou para competir à tarde, quando o mar já estava bem maior do que pela manhã. Um dos seus adversários era o marroquino Ramzi Boukhiam, que na quarta-feira bateu todos os seus recordes logo na bateria seguinte à dele. E o fenômeno de Maresias voltou a brilhar surfando com segurança nas ondas de 8-10 pés. Ele já começou bem com uma nota 9,20 e depois manobrou forte em uma esquerda gigante para arrancar nota 9,83, a maior do Quiksilver Saquarema Prime 2013. Com ela, totalizou incríveis 19,03 pontos de 20 possíveis, se tornando o recordista absoluto nas grandes ondas da Praia de Itaúna. O irlandês Glenn Hall passou em segundo lugar, com Boukhiam sendo eliminado junto com o catarinense Tomas Hermes.
"Para mim está ótimo, porque este mar difícil está servindo como treino para Fiji (próxima etapa do WCT)", falou Gabriel Medina, referindo-se ao local da próxima etapa do WCT nas Ilhas Fiji, onde as esquerdas prevalecem como em Saquarema. No ano passado, ele foi finalista nesta prova, perdendo só para a fera Kelly Slater nos tubos de Fiji. "Foi por isso que eu vim pra cá, por ser um pico de esquerdas fortes também. E bom que já estou testando as pranchas que eu vou usar lá, porque quando eu chegar em Fiji não terei muito tempo pra fazer isso".
DESAFIO EM SAQUAREMA - O mar desafiador, com condições extremas para o surfe, proporcionou grandes confrontos e viradas sensacionais nas últimas ondas das baterias. O carioca Raoni Monteiro, que há muitos anos mora em Saquarema, usou o conhecimento da Praia de Itaúna a seu favor para conseguir a classificação na disputa vencida pelo australiano Perth Standlick. Ele só garantiu a segunda vaga da bateria na onda que surfou no minuto final, para superar o havaiano Ezekiel Lau e o paulista Caio Ibelli.
"É isso, a bateria só termina quando toca a sirene", disse Raoni Monteiro. "A galera estava lá atrás esperando as ondas, aí remei um pouco mais pra baixo porque sabia que precisava de uma nota baixa. Remei, remei, entrei na última e vim surfando a onda até onde deu. Só senti que minha prancha estava um pouco grande. Eu tinha surfado com uma 5´11´´ ontem (quarta-feira) e essa que usei agora é uma de 6 pés, então ficou meio grande. Mas, deu tudo certo e estou feliz pela classificação".
O local de Saquarema também falou sobre a dificuldade do mar na quinta-feira: "As condições estão totalmente extremas, uma mexedeira lá fora, o mar está bem difícil, muito balançado e não tem nem o que escolher. A onda que vier você tem que pegar e fazer de tudo pra não errar. Tem muita onda e você precisa surfar ali no balanço, tentando fazer as manobras. É o Maracanã do surfe mesmo e vai continuar dando onda direto essa semana aqui, com certeza".
No mar pesado da quinta-feira, com correnteza forte e ainda a dificuldade que o vento sudoeste cria na Praia de Itaúna com ondas gigantes, os surfistas tiveram que ser verdadeiros atletas, pois as condições exigiram bastante de um bom preparo físico dos competidores. O australiano Perth Standlick, que venceu a bateria que Raoni Monteiro passou em segundo lugar, aprovou as esquerdas poderosas de Saquarema, saindo radiante com a vitória.
"Está difícil, mar muito pesado, grande, mexido, ventando, enfim, condições extremas, mas que dá pra surfar", analisou Perth Standlick. "Era preciso ter paciência e esperar um pouco porque tem boas ondas, mas é um daqueles dias que você não tem muito o que escolher, é pegar o que vier pra ver no que vai dar. Eu gosto de condições assim, com ondas maiores, desafiadoras e aqui hoje (quinta-feira) está bem divertido, então estou feliz por ter vencido a bateria".
Outra vitória marcante foi a do paulista Wiggolly Dantas, que saltou do último para o primeiro lugar com a nota da sua última onda surfada na bateria. O experiente norte-americano Damien Hobgood acabou passando em segundo lugar neste quinto dos dois oito confrontos da primeira fase que abriram a quinta-feira de ondas gigantes na Praia de Itaúna.
"O mar aqui em Saquarema é sempre desafiador, tem altas ondas, mar pesado, muito difícil, mas consegui pegar uma onda no final pra fazer umas manobras fortes, boas, pra passar de quarto pra primeiro na bateria", falou Wiggolly Dantas. "Estou bem focado e esse é um campeonato bem importante, ainda mais sendo realizado pelo meu patrocinador (Quiksilver). Então quero dar meu máximo pra conseguir um bom resultado. Vamos com tudo".
MAR DE HAVAÍ - Muitos dos surfistas estrangeiros que estão participando do Quiksilver Saquarema Prime não conheciam a potência das ondas do Maracanã do surfe brasileiro e ficaram admirados pela força do mar na Praia de Itaúna. Um deles, o único francês da elite mundial do WCT, Jeremy Flores, que venceu a bateria que fechou a primeira fase na manhã da quinta-feira. Ele também falou sobre as condições difíceis do mar, comparando até com as praias do Havaí, a Meca do esporte.
"Está difícil porque tem bastante correnteza, mas tem ondas e fico feliz por surfar em um mar assim, com ondas grandes", falou Jeremy Flores. "O mais difícil pra mim hoje (quinta-feira) foi a remada. A onda balança bastante, mas estão boas pra fazer manobras mais fortes. As condições estão bem difíceis, mas dá pra surfar, todo mundo está pegando ondas e estou bem feliz pela qualidade do mar aqui. É a primeira vez que venho pra Saquarema e o lugar é irado, bem parecido com o Havaí e eu gosto de surfar com pranchas maiores, então está tudo ótimo, principalmente porque eu passei e vou continuar competindo neste mar".
SUFOCO NAS ONDAS - Alguns passaram um sufoco pra se classificar, como o pernambucano Bernardo Pigmeu, que saiu vitorioso da disputa pelas duas primeiras vagas para a fase dos 24 melhores do campeonato, quando os competidores passam a ter duas chances de classificação para as oitavas de final. Os vencedores das baterias avançam direto e os perdedores podem se recuperar na única repescagem das etapas do ASP World Prime, como a de Saquarema.
"As condições estão desafiadoras demais, tá pesada a onda lá dentro, tem muito volume e na minha primeira onda já imbiquei, quebrei a prancha, mas olhei pro relógio e tinha tempo ainda", descreveu Bernardo Pigmeu. "Eu peguei outra prancha e aí o jetski me levou lá pra dentro, só que quando eu tava chegando já estourou uma bomba em cima de mim e perdi a prancha. Não acreditei, mas não desisti e no finalzinho consegui pegar uma onda para acertar três manobras e tirar um notão. Aí fiquei mais tranquilo pra fechar a bateria em primeiro lugar. Mas foi um sufoco".
DEFENSOR DO TÍTULO - O australiano Matt Wilkinson também já passou para a rodada dos 24 melhores e continua na busca pelo bicampeonato consecutivo no Quiksilver Saquarema Prime. Só que na quinta-feira ele perdeu a invencibilidade nas ondas de Itaúna, se classificando em segundo lugar na bateria vencida pelo potiguar Jadson André. Ambos despacharam dois destaques da quarta-feira, o havaiano Dusty Payne e o paulista Jessé Mendes.
"As condições estão bem difíceis, o mar está muito forte e com vento e correnteza pra complicar ainda mais", analisou Matt Wilkinson. "Além de vencer os competidores, também tive que vencer o mar, o que torna tudo ainda mais difícil. O mar está grande, enorme, mas foi muito divertido. É uma onda diferente, com muita pressão e estou bem feliz por ter avançado para a próxima fase e continuar na briga pelo bicampeonato. No ano passado foi bem legal e será fantástico se eu conseguir repetir esse feito".
INÍCIO AS 7H00 - A programação da quinta-feira era realizar as oito baterias que restavam da primeira fase e dez das doze da segunda rodada. No entanto, um temporal desabou no fim do dia e a última delas acabou transferida para abrir a sexta-feira, às 7h00 na Praia de Itaúna. A última da quinta-feira foi vencida pelo havaiano Sebastian Zietz, com o carioca Simão Romão conseguindo a segunda vaga na sua última onda surfada nos minutos finais da bateria.
O Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime é uma realização da Adding Sports, com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro - Lei de Incentivo ao Esporte, Peugeot e Prefeitura Municipal de Saquarema, apoio da Concessionária Peugeot Montreal, CCR Via Lagos, Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (FESERJ) e Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP). O evento homologado pela ASP South America como segunda etapa do ASP Prime 2013 será transmitido ao vivo na internet pelo www.quiksilver.com.br/primesaquarema13
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Fonte: João Carvalho / ASP/Jornal Poiésis
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