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MANHUAÇUENSE VENCE CONCURSO DE GRAFFITI
2011-09-13 (http://www.diariodemanhuacu.com.br/)
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MANHUAÇU - O campeão do 1º Concurso de Grafite da cidade foi o artista manhuaçuense Miguel, mais conhecido como Mago. Sua obra foi escolhida entre os dez trabalhos que estamparam os muros do Estádio Municipal Juscelino Kubitschek. O desenho realizado por Mago retratou importantes pontos da cidade, como a Matriz de São Lourenço, a Ponte dos Arcos e a Estátua do Cafeicultor. Monumentos que são tidos como símbolos de Manhuaçu. Além de também relembrar a linha férrea, que já passou pela cidade.
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O segundo lugar do concurso foi para o artista de Manhumirim, Alexander (Makanak) e a terceira colocada foi a competidora vinda da cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, Lya Alves. Alexander e Lya empataram na segunda colocação e foi o público presente que decidiu quem seria o vice-campeão do evento.
Segundo Mago, a sensação de vencer o concurso é gratificante. Porém o mais importante seria a oportunidade de mostrar sua arte. “Estou muito feliz. Mais pela participação e pelo projeto que está sendo desenvolvido na cidade, do que pelo próprio prêmio. O grafite está em um período de comercialização e começou a ser visto de uma outra forma. Com este projeto estamos tentando passar para o população a visão artística em relação ao grafite. Mostrando que ele é totalmente diferente do pichação”, relata.
Segundo Mago, a sensação de vencer o concurso é gratificante. Porém o mais importante seria a oportunidade de mostrar sua arte. “Estou muito feliz. Mais pela participação e pelo projeto que está sendo desenvolvido na cidade, do que pelo próprio prêmio. O grafite está em um período de comercialização e começou a ser visto de uma outra forma. Com este projeto estamos tentando passar para o população a visão artística em relação ao grafite. Mostrando que ele é totalmente diferente do pichação”, relata.
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Mago fala ainda sobre a possibilidade da extensão do projeto. Os próximos eventos do tipo a serem realizados na cidade não terão mais o intuito de competição, mas sim de união entre os artistas. “Agradecemos a oportunidade de participar deste primeiro evento, que foi uma competição. Mas esperamos que os próximos sejam na verdade um mutirão, um evento de encontro entre artistas. A cultura Hip-Hop e do grafite tem uma visão de união e de simplicidade. A idéia da competição, provavelmente, teve como objetivo incentivar uma maior participação e trazer um maio publico. Agora queremos somente mostrar nosso trabalho”, explica.
Quanto a extensão do projeto na cidade, Miguel ressalta ainda que os artistas não pretendem somente mostrar seus trabalhos em outros pontos de Manhuaçu, mas também se apresentar em feiras e exposições. Eles também têm como objetivo começar um trabalho com crianças carentes. “Este foi o ponta-pé inicial. Nossa intenção é não só trabalhar em outros muros e pontos, mas também trabalhar em algumas feiras e eventos. Futuramente, se possível, queremos desenvolver um projeto com menores carentes, como já é desenvolvido em locais onde há esse tipo de apoio. Queremos que essa arte tenha um reconhecimento positivo e que exista na cidade, essa diferenciação entre grafite e pichação”, conclui o artista.
O segundo colocado, Alexander Makanak, também falou sobre a sensação de participar do concurso e parabenizou a todos os competidores. “Ficar em segundo lugar é muito gratificante. Não só pela competição. Muitos acreditam que isso é uma coisa simples. Mas para mim, que trabalho com isso e vivo da arte e da pintura, é muito bom poder participar. Todos estão de parabéns e a primeira colocação foi merecida. Ficar entre os três primeiros colocados foi uma honra muito grande”, indaga.
Alexander falou ainda sobre a importância do evento para a valorização do grafite e da cultura de rua, também conhecida como Hip-Hop. “Com certeza acho que este projeto é um marco para a cultura Hip-Hop na cidade. Este foi o primeiro passo. Infelizmente, ainda há discriminação, pois as pessoas ainda confundem grafite com pichação e acham que essa arte é marginalizada. É muito bom poder expor nosso trabalho. Muitas vezes temos a arte dentro de nós e não podemos mostrá-la. A extensão desse projeto será muito positiva para nós que atuamos na área”, enfatiza.
Quanto a extensão do projeto na cidade, Miguel ressalta ainda que os artistas não pretendem somente mostrar seus trabalhos em outros pontos de Manhuaçu, mas também se apresentar em feiras e exposições. Eles também têm como objetivo começar um trabalho com crianças carentes. “Este foi o ponta-pé inicial. Nossa intenção é não só trabalhar em outros muros e pontos, mas também trabalhar em algumas feiras e eventos. Futuramente, se possível, queremos desenvolver um projeto com menores carentes, como já é desenvolvido em locais onde há esse tipo de apoio. Queremos que essa arte tenha um reconhecimento positivo e que exista na cidade, essa diferenciação entre grafite e pichação”, conclui o artista.
O segundo colocado, Alexander Makanak, também falou sobre a sensação de participar do concurso e parabenizou a todos os competidores. “Ficar em segundo lugar é muito gratificante. Não só pela competição. Muitos acreditam que isso é uma coisa simples. Mas para mim, que trabalho com isso e vivo da arte e da pintura, é muito bom poder participar. Todos estão de parabéns e a primeira colocação foi merecida. Ficar entre os três primeiros colocados foi uma honra muito grande”, indaga.
Alexander falou ainda sobre a importância do evento para a valorização do grafite e da cultura de rua, também conhecida como Hip-Hop. “Com certeza acho que este projeto é um marco para a cultura Hip-Hop na cidade. Este foi o primeiro passo. Infelizmente, ainda há discriminação, pois as pessoas ainda confundem grafite com pichação e acham que essa arte é marginalizada. É muito bom poder expor nosso trabalho. Muitas vezes temos a arte dentro de nós e não podemos mostrá-la. A extensão desse projeto será muito positiva para nós que atuamos na área”, enfatiza.
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A terceira colocada, Lya Alves, também retratou em sua obra importantes pontos da cidade. A niteroiense, que nunca tinha vindo a Manhuaçu, contou como fez para retratar os símbolos da cidade. “Como todos, fiquei sabendo do concurso em cima da hora. Como o tema era sobre o patrimônio cultural, decide procurar na internet estátuas e monumentos da cidade. Encontrei a imagem da Estátua do Cafeicultor e decide que ela faria parte do meu trabalho. Também encontrei imagens de um bairro, que por estar em um morro, tinha tudo haver com a cultura de rua. Apesar de não conseguir montar meu trabalho como desejava, fiz o desenho e enviei para que fosse julgado. Fiquei muito feliz quando fui escolhida e me disseram que eu tinha conseguido retratar bem alguns pontos da cidade”, afirma a artista.*CLIQUE EM CIMA DA IMAGEM PARA AMPLIAR
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O vencedor do concurso recebeu a quantia de RS 1 mil. O vice-campeão recebeu o valor de R$ 700,00 e a terceira colocada recebeu a quantia de R$ 400,00. Todos os demais participantes receberam R$ 100,00 cada como forma de incentivo. Além dos valores em dinheiro, cada competidor também pode levar para casa 42 latas de tinta especializada para a confecção da arte em grafite.
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COLOCAÇÂO DOS CONCORRENTES
O corpo de jurados avaliou cinco diferentes critérios para decidir qual trabalho seria o vencedor. De acordo com estes critérios cada participante poderia atingir no máximo 210. Confira a colocação geral:
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Foto:Comendador Fabrício Santos( Coordenador Geral do 1º Concurso de Graffiti de Manhuaçu).
1º lugar: Miguel - Mago (Manhuaçu/MG) – 205 pontos.
2º lugar: Alexander - Makanak (Manhumirim/MG) – 201 pontos.
3º lugar: LyA Alves (Niterói/RJ) - 201 pontos.
4º lugar: Patrícia “Riska” - (Taboão da Serra/SP) - 197 pontos.
5º lugar: Vyrus - Edvandro (Timóteo/MG) - 193 pontos.
6º lugar: Alex - Zudão (São Paulo/SP) - 190 pontos.
7º lugar: Michel Carlos (Manhuaçu/MG) - 189 pontos.
8º lugar: Pedro Luis – Drox (Itaquaquecetuba/SP) -188 pontos.
9º lugar: Wellington - Gton (Contagem/MG) - 181 pontos.
10º lugar: Jessé - Jes (Manhuaçu/MG) – 180 pontos.
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
O evento contou a participação especial de outros três artistas que não concorreram aos prêmios, porém também tiveram a oportunidade de mostrarem seus trabalhos. Um deles foi o professor do Pró-Jovem da cidade de Coronel Fabriciano, Douglas Felippe Tomas, conhecido como “Dodô 153’. Os outros dois participantes foram os candidatos que ficaram como suplentes dos dez finalistas oficiais, ambos moradores de Manhuaçu. Sãos eles os artistas Wanderson Guimarães, conhecido como “Fly” e Vinicius Medeiros.
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JURADOS
O corpo de jurados foi composto por membros de sete instituições de Manhuaçu. Foram eles:
Fábio Araújo de Sá (Academia Manhuaçuense de Letras).
Maria Inês Roldão (Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Manhuaçu).
Thomaz Jr. (Conselho Municipal da Juventude de Manhuaçu).
João Lopes Soares ( Secretaria Municipal de Agricultura,Indústria,Comércio e Meio Ambiente).
Beatriz Prata (Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social).
André Luiz Pacheco Amaral ( Rotary Club de Manhuaçu).
João Bernardino Sobrinho (Lions Club Flor de Manacá)
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