BLOG CARLOS RIBEIRO ARTES

sábado, 28 de setembro de 2019

Quando coloco o pé na Cidade do Rock, é inexplicável', diz carioca que foi a todas as edições do Rock in Rio na cidade...


A consultora de saúde Fabiana Fabro na última edição do Rock in Rio, em 2017
Letícia Lopes*
Como um maestro, o ícone Freddie Mercury, vocalista da banda britânica Queen, regeu um público de 250 mil pessoas que cantaram em coro o megahit “Love of my life”, enquanto o guitarrista Brian May dedilhava o violão. Aquele show de 11 de janeiro de 1985, na abertura do primeiro Rock in Rio, entrou para a história. No meio da multidão em sincronia, uma criança de 7 anos dançava ao lado de seus pais, "hipnotizada" por Mercury. A pequena Fabiana Fabro ficou tão encantada com a experiência que, ao longo dos 34 anos que se seguiram, foi a todas as oito edições do evento e já está com ingressos para essa edição de 2019. 
— As pessoas me perguntam até quando vou aguentar manter essa paixão pelo festival. É uma maratona, um evento super-cansativo. Mas a sensação que eu tenho é de bem-estar, de prazer. Para mim, é mágico. Sempre que coloco o pé na Cidade do Rock, é inexplicável — diz Fabiana, que este ano quer ver, principalmente, os shows do Foo Fighters e do Imagine Dragons, no Palco Mundo, no segundo e no último dias do evento, respectivamente. — Estou muito animada! Quero ver também o Lulu Santos cantando com o Silva, no Palco Sunset, e Muse, no Palco Mundo. 
Freddie Mercury durante apresentação do Queen no Rock in Rio de 1985
Em oito edições do Rock in Rio, a consultora de saúde viu shows inesquevíceis. A performance do Queen em 1985, por exemplo, ficou gravada na memória da própria banda. Em 2015, quando Brian May voltou à cidade para mais um Rock in Rio, com o cantor Adam Lambert nos vocais (Freddie Mercury morreu em 1991), ele disse que aquela apresentação de "Love of my life" foi especialmente marcante. Para Fabiana, porém, a exibição do Queen em 2015 superou a primeira. Ela estava lá, em meio a 80 mil pessoas, quando, durante as rendições de "Love of my life" e "Bohemian Rhapsody", a imagem de Mercury projetada no telão emocionou a todos. A menina, então com 37 anos, voltou à aquela noite mágica de sua infância: 
— Minha lembrança do Freddie Mercury em 1985 é incrível. A produção abriu os portões e deixou a galera entrar para ver a passagem de som. Fiquei completamente encantada com ele — descreve a consultora de saúde. — Mas sem dúvida o show mais inesquecível foi o do Queen em 2015. Foi maravilhoso. Todo mundo estava com uma expectativa grande porque ocupar o lugar do Freddie não é tarefa para qualquer um. Mas o Adam Lambert foi impecável, super original, sem tentar imitá-lo.
Fabiana Fabro tinha apenas sete anos na primeira edição do festival, em 1985, quando acompanhou a passagem de som e o show do Queen
Em 2015, Fabiana apareceu em uma reportagem do "Fantástico", da TV Globo, que mostrou imagens de pessoas que foram filmadas no primeiro Rock in Rio e que voltariam àquela que seria a sexta edição do festival. Com números astronômicos de público, o festival que já teve dezenove edições em quatro cidades — Rio, Lisboa, Madrid e Las Vegas — acontece nos próximos dois fins de semana, entre os dias 27 e 29 de setembro e entre os dias 3 e 6 de outubro. Fabiana é só ansiedade e está contando os minutos para voltar à Cidade do Rock.
— Fiquei eufórica quando em 2011, quando aquele hiato de dez anos sem nenhum Rock in Rio acabou. Assim que começaram a dizer que o festival aconteceria de novo, fiquei empolgada para voltar lá. 

Fabiana Fabro no Rock in Rio de 2015, diante do Palco Mundo

0 comentários:

Postar um comentário