DE 16 A 19 DE AGOSTO DE 2012
Sete alambiques, com oito marcas, participam do festival, com estandes, são eles: Corisco, Coqueiro, Engenho D’Ouro, Paratiana/Mulatinha, Maré Cheia, Murycana e Maria Izabel. Os visitantes podem apreciar antigos e curiosos sabores como a pinga pura (branquinha), envelhecida, caramelada e de banana, além de aproveitar as comidas típicas do local.
Sendo a única do Brasil a receber a indicação de procedência “Paraty” para a cachaça, em 2007, o produto tem conquistado cada vez mais o mercado brasileiro e internacional. A Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty (Apacap) comemora o momento e convida paratienses e turistas a participarem de mais uma edição do festival.
HISTÓRIA
A aguardente de cana foi o primeiro produto colonial brasileiro a desbancar similares europeus no mercado internacional. Quase tão antiga quanto o Brasil, a cachaça foi uma conseqüência natural da implantação da agroindústria do açúcar pelos colonizadores portugueses.
Sua produção em Paraty, por diversas vezes proibida em vão, foi de tal modo bem sucedida que a cidade, já em 1600, exportava pinga para a Europa e chegou a ter, no final do século XVII, cerca de 160 engenhos de aguardente em pleno funcionamento.
Sua utilização como escambo garantia a preeminência brasileira no tráfico negreiro. Hoje a cachaça é a bebida mais consumida no Brasil e o terceiro destilado mais consumido no mundo.
Mais que uma real contribuição para a economia do município, que hoje tem na industria do turismo sua principal fonte de recursos, a pinga significa muito para a comunidade paratiense.
A aguardente, ou cachaça de cana, ficou popularmente conhecida como pinga no Brasil e foi o primeiro produto produzido na época da colonização, chegando a desbancar diversos produtos similares que eram fabricados pelo mercado europeu. A bebida é quase tão antiga como a existência de nosso país, e surgiu como uma consequência da implantação da agroindústria do açúcar, adotada pelos colonizadores portugueses.
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