Licenciada por motivos particulares, a presidenta do Flamengo, Patrícia Amorim, tem uma nova obsessão: quer porque quer a contratação de Dunga, como novo técnico rubro-negro.
Seu raciocínio é semelhante ao do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, pós-Copa de 2006:
- Nosso futebol está uma bagunça. É preciso trazer alguém capaz de moralizá-lo...
O resultado prático de tal raciocínio obtuso, na seleção brasileira, foi a eliminação precoce na Copa da África do Sul, graças às lambanças do tresolucado Felipe Mello, que, apesar de todos os avisos daqueles que já conheciam o temperamento do volante, o treinador não somente convocou, como tornou titular absoluto e um dos principais símbolos do tal "comprometimento" que exigia...
Perdida em sua gestão, após os fracassos consecutivos dos "projetos" Zico, Vanderlei Luxemburgo e Ronaldinho Gaúcho, Patrícia ameaça repetir agora o erro de Teixeira e as negociações já estão em curso.
Para sorte da apaixonada torcida do Fla, entretanto, talvez não acabem em bom termo, pois Dunga (segundo o empresário que o representa nas discussões) segue reticente sobre a idéia de abraçar de vez a carreira de técnico (a seleção é sua única experiência como tal). Mas as conversas andam a todo vapor e há gente na Gávea confiante no acerto final...
Caso Dunga acabe não aceitando o convite de Patrícia, dois outros nomes estão em pauta: o do argentino Jorge Sampaoli (técnico da Universidade do Chile) e Adílson Baptista, que vem acumulando fracassos nos últimos clubes por onde passou.
Obviamente, Sampaoli é, disparado, a melhor opção. O que, diante de todas as trapalhadas que Patrícia já fez em sua confusa administração, me leva a temer que não será ele o sucessor de Joel Santana (cuja demissão está decidida, só falta que lhe seja comunicada).
Fonte: Renato Maurício Prado
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