Cabo Frio: Pesquisadora descobre dados que mudam a biografia de Teixeira e Sousa
Ao fazer tal descoberta, Rose encaminhou ao secretário de Cultura, José Correia, uma cópia do documento transcrito para que fosse publicado:
- Teixeira e Sousa é hoje para Cabo Frio um ícone que além de ser reconhecido pela sua obra literária, foi um homem de conhecimento e cultura, tendo o privilegio de ocupar o cargo de escrivão da Primeira Vara de Juiz do Comércio da Corte, em 1855, aos 43 anos, pois ser escrivão, à época, era um dos cargos mais almejados e melhor remunerado, normalmente ocupado pelos brancos. Ele conquistou esse lugar graças à sua capacidade intelectual sim, mas também por influência de cabofrienses com certa influência política na Corte. A busca deste documento começou em 2010 e somente há uns 15 dias, consegui dar minha parcela de contribuição para as comemorações dos 200 anos de Teixeira e Sousa – afirma Rose.
Para o secretário de Cultura José Correia, essa descoberta vai gerar desdobramentos:
- Sugiro que a Semana Teixeira e Sousa, que acontece todo ano, de 21 a 28 de março, passe a ter mais dois dias de comemoração e só termine no dia 30 de março, dia em que o escritor nasceu e que viemos a saber agora, ao invés de terminar no dia 28 – afirmou.
Fonte: Viviane Rocha/PMCF
A pesquisadora Rose Fernandes, depois de muito trabalho, dedicação e interesse, descobriu, através de um documento encontrado no Arquivo da Arquidiocese de Niterói, que a data do nascimento de Teixeira e Sousa, primeiro romancista brasileiro a publicar um livro, “O Filho do Pescador”, não é dia 28 de março de 1812 e sim dia 30 de março do mesmo ano. Além disso, Teixeira e Sousa, segundo o documento, não era filho de pai português, mas sim de pais, ambos, pardos forros (livres).
A pesquisadora descobriu esses dados no registro de batismo de Teixeira e Sousa (9 de abril de 1812), que equivalia, à época, à certidão de nascimento. O padrinho do escritor foi Antonio de Souza, do qual recebeu o nome, um costume muito comum na época. O padrinho não esteve presente à cerimônia, mas foi representado por procuração e foi batizado pelo padre coadjutor Caetano Pires Gameiro.
A pesquisadora descobriu esses dados no registro de batismo de Teixeira e Sousa (9 de abril de 1812), que equivalia, à época, à certidão de nascimento. O padrinho do escritor foi Antonio de Souza, do qual recebeu o nome, um costume muito comum na época. O padrinho não esteve presente à cerimônia, mas foi representado por procuração e foi batizado pelo padre coadjutor Caetano Pires Gameiro.
Ao fazer tal descoberta, Rose encaminhou ao secretário de Cultura, José Correia, uma cópia do documento transcrito para que fosse publicado:
- Teixeira e Sousa é hoje para Cabo Frio um ícone que além de ser reconhecido pela sua obra literária, foi um homem de conhecimento e cultura, tendo o privilegio de ocupar o cargo de escrivão da Primeira Vara de Juiz do Comércio da Corte, em 1855, aos 43 anos, pois ser escrivão, à época, era um dos cargos mais almejados e melhor remunerado, normalmente ocupado pelos brancos. Ele conquistou esse lugar graças à sua capacidade intelectual sim, mas também por influência de cabofrienses com certa influência política na Corte. A busca deste documento começou em 2010 e somente há uns 15 dias, consegui dar minha parcela de contribuição para as comemorações dos 200 anos de Teixeira e Sousa – afirma Rose.
Para o secretário de Cultura José Correia, essa descoberta vai gerar desdobramentos:
- Sugiro que a Semana Teixeira e Sousa, que acontece todo ano, de 21 a 28 de março, passe a ter mais dois dias de comemoração e só termine no dia 30 de março, dia em que o escritor nasceu e que viemos a saber agora, ao invés de terminar no dia 28 – afirmou.
Fonte: Viviane Rocha/PMCF
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