Hoje é Dia do Deficiente Físico - 11 de outubro
No
segmento das deficiências físicas, as que mais acometem as pessoas são a
deficiência visual, motora, auditiva e mental. Os deficientes físicos possuem
uma árdua luta por seus direitos de qualidade de vida e garantia de igualdade.
Para debater esses itens, foi instituido o Dia do Deficiente Físico em 11 de
outubro.
O acesso
dos deficientes à cidadania, à educação e ao mercado de trabalho, de forma a
impedir que suas incapacidades encubram suas habilidades, é também uma questão
de respeito ao ser humano. Afinal, somos todos diferentes, mas temos igual
direito à dignidade.
Esse dia foi marcado no calendário para que possamos refletir e avaliar sobre as batalhas diárias das pessoas com deficiência, principalmente com a privação dos seu direitos. Eu não gosto de datas que marcam lutas que ainda não terminaram, pois parece que somente aquele dia é o responsável por uma luta que deve ser diária.
A população em geral deveria repensar as suas atitudes e tentar entender como pode-se ajudar as pessoas com deficiência, e olha que nem precisa participar daquelas campanhas de doação de dinheiro, pois basta que respeite o espaço e os direitos destas pessoas.
Quantas vezes você já deu aquela paradinha rapidinha em uma vaga exclusiva para deficiente ou idoso? ( ah, foi rapidinha)- Quantas vezes você reclamou de ver uma pessoa passando a sua frente na fila, principalmente naquele dia que você está com pressa ou atrasado?
- Você acabou de reformar a calçada e não quer que ninguém estacione em cima dela, o que você faz? Coloca uma jardineira linda com plantas ou aquele “pirulito”de concreto pintadinho? (o cego vai bater ali e o cadeirante terá que passar pela rua se não tiver espaço)
- Quantas vezes esse ano você voltou e ajudou um ceguinho a atravessar a rua porque o governo não instala semáforos acessíveis?
- Quantas vezes você viu um deficiente na rua e disse “Coitadinho dele”? (Julgando apenas por ele ser deficiente)
As reivindicações básicas das pessoas com deficiência são simples e se retratam sempre ao direito constitucional de ir e vir. As ruas das cidades não oferecem o mínimo de acessibilidade e manutenção, nos lugares públicos sempre é necessário que se tenha aquela ajudinha para ser carregado ou entre pelas porta dos fundos, nos cinemas ficar com torcicolo é o mínimo por conta da posição muito na frente que determinam para os cadeirantes e seus acompanhantes ou ter que assistir a distância por conta de ser na última fileira.
Os outros direitos reivindicados são o direito a uma saúde de qualidade, um transporte acessível, inclusão no mercado de trabalho, assistência social digna e alguns outros, mas podemos ver que não é nada complexo e que não seja legitimado.
Não podemos esquecer que muitas conquistas foram conseguidas ao longo de vários anos, como gratuidade no transporte público, meia entrada em shows e cinemas, descontos na compra de veículos adaptados, fila preferencial, vaga exclusiva para estacionamento e etc. Mas ainda é muito pouco tendo em vista que os principais direitos não são respeitados.
0 comentários:
Postar um comentário